quinta-feira, 21 de maio de 2009

Itaú Cultural - leitura poética

Dica da semana!

Encontros de Interrogação. Hoje, amanhã e sábado (21, 22 e 23/05) no Itaú Cultural, leitura poética e discussão de grandes obras da literatura brasileira.

No link, você encontra a programação do evento e algumas informações a mais.

Compareçam!!

http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2841&cd_materia=983


Trupe JuCaMaLu

quinta-feira, 14 de maio de 2009

resumo: "A metáfora do hipertexto"

PIERRY LEVI – A METÁFORA DO HIPER TEXTO

Imagens do sentido

Comunicar é agir. É colocar-se em determinada situação, responder a determinada situação, criar uma nova situação, dentro de um contexto. Assim como numa partida de xadrez, em que a cada movimento transforma-se o movimento anterior e criam-se novas possibilidades para o futuro, os diálogos nos permitem infinitas possibilidades de relacionamentos.
O contexto é mutável e inconstante. Os diagramas funcionais do fluxo de informação definem a comunicação como algo que é unidimensional, porém, a cada comentário, cada expressão, cada entendimento, o contexto transmuta de forma atemporal.
Dentro de contextos, palavras têm significados diferentes. Quando ouvimos uma palavras durante um diálogo, nossa mente remete a vários significados, imagens, associações. E os significados que serão trazidos ao consciente dependem do contexto. A função dos textos é de transbordar no leitor a maior rede de significados, acompanhado por sensações, imagens, etc. a cada palavra, algumas conexões dessa rede de significados se fortalecem, se restabelecem ou caem.

Seis características do hipertexto
Essa rede de possibilidades e significados aberta pelos estímulos causados por um texto é o que chamaremos de Hipertexto. Seis princípios abstratos do hipertexto:
Princípio de metamorfose – constante construção e renegociação da rede;
Princípio de heterogeneidade – diferentes nós e conexões;
Princípio de multiplicidade e de encaixe nas escalas – a possibilidade de cada nó repercutir uma toda nova rede, aumentando o nível de precisão.
Princípio da exterioridade – a rede é dependente do exterior, não existe motor interno.
Princípio de topologia – a rede não está no espaço, ela é o espaço.
Princípio de mobilidade dos centros – a rede possui permanentemente diversos centros móveis.


O hipertexto

Bush, um físico da década de 40 e foi o primeiro a inserir a idéia de hipertexto, imaginou uma tecnologia que seria capaz de fazer as associações por nós, e até transformar rapidamente a idéia da palavra em palavra escrita. Seria uma memória auxiliar do cientista. Theodor Nelson inventou o termo hipertexto para exprimir a idéia da escrita/ leitura não linear. Ele idealizava uma possibilidade de fazer estas associações com o auxílio de bibliotecas e acervos mundiais. Temos algo parecido com isso hoje em nossos computadores. Tecnologias interativas, que permitem escolher o rumo do contexto. Tecnologia que permite sensações, habilidades e aprendizagem presenciais, sem estar presente. Dispositivos lógicos e classificatórios, como o sumário, o fichário, manchetes, entre outros, são itens que permitem a interface. Para encontrar um livro numa biblioteca, classificar interessante ou não uma notícia de jornal, ou encontrar uma informação na internet, utilizamos esses parâmetros de busca. Dão suporte informático do hipertexto:
- A representação figurada das estruturas de informação
- o uso do mouse
- os “menus” que mostram as possibilidades de ação
- a tela gráfica
O hipertexto é, portanto uma rede de interface, permitida pela busca a partir de palavras-chave e classificação com dispositivos, remetendo a um banco de dados clássico. Porém, a falta da experiência sensório-motora no hipertexto, limita e transforma a busca muito singular, aumentando a possibilidade de perda do raciocínio. È como se explorássemos um grande mapa sem nunca podermos desdobrá-lo.
Enfim, para buscar informações numa enciclopédia, por exemplo, devemos manuseá-la, acompanha-la com o olhar tendo a ordem alfabética em mente. No hipertexto, que está constantemente em seu complexo movimento, ele faz essa busca por nós.
O mesmo texto que está abaxio em tópicos, aqui em síntese.
é muito interessante, leiam!
Trupe JuCaMaLu

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Resumo – Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano


Neste pequeno artigo a escritora Lúcia Santaella apresenta suas ideias em relação ao desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação e sua implicação em todas as esferas da sociedade. Utilizando como base dois de seus livros, o recém-lançado Cultura e Artes do Pós-Humano (2003) e o Cultura das Mídias lançado em 1992. Sendo o último considerado um aprimoramento das ideias defendidas no primeiro.
Ao usar pela primeira vez o termo “mídias” foi considerada ousada e nem mesmo ela sabia exatamente o que queria dizer com isso. Como o passar dos anos e com a mudança ocorrida na sociedade, em todos os seus aspectos, em decorrendo das novas tecnologias de informação que ia surgindo, foi possível definir melhor o que exatamente vem a ser a cultura de mídias. É uma cultura localizada entre a cultura de massas e a cultura virtual ou cibercultura. Isto quer dizer que a cultua virtual não surgiu diretamente da cultura de massas, foi sendo construída através de processos de produção, distribuição e consumo comunicacionais também chamados de “cultura das mídias”.
A passagem feita de uma cultura a outra pode ser denominada de eras culturais que são divididas em seis categorias: a cultural oral, a cultural escrita, a cultural impresa, a cultural de massas, a cultural das mídias e a cultual digital. Estas divisões são pautadas na ideia de que os meios de comunicação, desde o fonador até as redes digitais atuais, são meros canais para a transmissão de informação. Fato este que deixa claro que as transformações culturais não ocorrem apenas por avanços na tecnologia mas também pela influência que estes meios sofrem de novos signos, tipos de mensagens e processos de comunicação. Ocorrencia derivada dos reajustamentos e refuncionalixações ocorridas de uma cultura para a outra, resultando na integração entre as formações culturais (como Lúcia Santaella preferi chamar as ditas eras culturais).
Por afirmar que a separação entre o meio e a mensagem é algo praticamente impossível de ocorrer, fazendo das duas funções uma, a autora se comparar com McLuhan, autor da célebre provocação O meio é a mensagem, de 1964, que dizia basicamente a mesma coisa que ela disse agora só que em um tempo onde as pessoas não tiham o mesmo entendimento que temos hoje sobre a cultura de mídias.
As mídias são os meios por onde a mensagem passa, por serem meios são apenas canais físicos, suporte materiais, nos quais as linguagens tornam forma e através dos quais transitam. Acaba por ficar como um componente mais superficial, no sentido de ser o primeiro a aparecer no processo comunicativo. Chegariam a estar vazios de sentido se não fossem a mensagem que trazem. Mas nem por isso deixam de ser importantes pois são eles os respondáveis pelo crescimento e multiplicação dos códigos e linguagens.
Dentro deste contexto a autora passa a avaliar o que exatamente significa a cultura das mídias. Fica claro que o “boom” tecnológico ocorrido em meados de 1980 causou uma grande transformação na sociedade. O surgimento e a dissiminação no mercado de aparelhos que oferecem o disponível e o transitório entra em alta. Trazendo uma toda uma nova linguagem, tecnologia e aparelhos criados especialmente para veicular neste meio. Que tem como principal caracteristica propiciar a escolha e o consumo individualizado, em oposição ao consumo masivo.
É neste cenário que acontece a proliferação midiática, provocada pelo surgimento de meios nos quais as mensagens tendem para a segmentação e diversificação, e a hibridização das mensagens, decorrente da mistura entre os meios, por causa da sua sincronicidade esse fatores foram pauta de debates acaloradas nos anos 80 sobre a pós-modernidade.
“[...] A nova mídia não é mais mídia de massa no sentido tradicional do envio de um número limitado de mensagens a uma audiência homogênea de massa. Devido à mutiplicação de mensagens e fontes, a própria audiência visada torna-se mais seletiva. A audiência visada tende a escolher suas mensagens, assim aprofundando sua seg-mentação, intensificando o relacionamento individual entre o emissor e o receptor” – trecho extraído de um artigo, escrito em 1985, de F. Sabbah.
Créditos da digitação de Luana Ferrari-Porche! =)
Trupe JuCaMaLu

1º Encontro Nacional ProInfo e TV Escola do Ministério da Educação.

è difícil entrar no site do MEC, mas por essa informação vale a pena: só não foi divulgado onde será o encontro.

segue link: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=index.php?option=com_content&view=article&id=13410:encontro-promove-troca-de-experiencias-em-tecnologias&catid=210&Itemid=86

Trupe JuCaMaLu

Resumo: "A metáfora do hipertexto"



Créditos dos slides lindos: Cláudia Ramires.
Trupe JuCaMaLu







Porque as crianças são muito lindas!




Homenagem da Trupe, às crianças que se divertem e que gostam de ser crianças. =)

trupe JuCaMaLu

Revista Psique - ciencia e vida

"Brincar é aprender
por: Rose Campos é jornalista e escreve sobre Psicologia.

Após uma série de teorias sobre o desenvolvimento da inteligência infantil, ressurgem autores defendendo que o melhor a fazer para estimular o raciocínio da criança é deixá-la brincar Entre
roupinhas, fraldas, carrinho, banheira e o berço, os pais hoje têm acrescentado à lista do enxoval do futuro filho uma série de itens especiais. São artigos como CDs, DVDs e brinquedos educativos voltados especificamente para a estimulação do cérebro do bebê. Não há nada de mau no desejo dos pais - ou futuros pais - de fazerem o que estiver ao seu alcance para que os filhos recebam os estímulos necessários para seu desenvolvimento sadio. No entanto, é preciso pensar por que tanta ansiedade em ver a criança se desenvolvendo rápido, e se possível antes das outras. E lembrar que ainda não surgiram evidências científicas suficientes de que toda a parafernália à venda com o propósito de incrementar e acelerar o desempenho infantil de fato cumpram esse objetivo.
No livro Einstein teve tempo para brincar - Como nossos filhos realmente aprendem e por que eles precisam brincar (Editora Guarda-Chuva, 2006), lançado em 2003 nos EUA e recentemente editado no Brasil, autoras que além do foco profissional na infância também são mães, investigam melhor o assunto, dividindo suas próprias angústias e incertezas com o leitor.
Kathy Hirsh-Pasek dirige o Laboratório de Linguagem Infantil do departamento de Psicologia da Universidade de Temple (EUA), é mãe de três filhos, compõe e interpreta músicas para crianças. Roberta Michnick Golinkoff é professora titular da Faculdade de Pedagogia e dos departamentos de Lingüística e de Psicologia da Universidade de Delaware (EUA) e mãe de um casal de filhos. Ambas já haviam escrito anteriormente How Babies Talk (Como os Bebês Falam) (Penguin, USA 2000) e produzido a série para a TV Human Language (Linguagem Humana).
No livro contam com a colaboração da psicóloga Diane Eyer, professora na Universidade de Temple e aclamada autora de livros sobre a maternidade, entre eles Motherguilt (A Culpabilidade Materna) (Crown, 1996) e Mother-Infant Bonding (A Formação do Vínculo Mãe-Bebê) (Yale University Press, 1992).
A idéia principal não é necessariamente inédita. David Elkind, da Universidade de Tufts (EUA), foi um dos que abordaram o assunto anteriormente. Escreveu, em meados dos anos 1980, Sem tempo para ser criança: a infância estressada (Artmed, 2003), hoje um clássico sobre o tema. Elkind questiona uma prematura e desastrosa "adultificação" das crianças. As idéias defendidas por ele foram usadas como referência e serviram de inspiração para as autoras, que aprofundaram as pesquisas sobre o assunto. "



Trecho apenas, de uma reportagem muito legal sobre como as crianças aprendem brincando e o papel dos adultos nessa etapa.
segue link para quem se interessar pela reportagem completa: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/0/brincar-e-aprender-apos-uma-serie-de-teorias-sobre-127440-1.asp


Trupe JuCaMaLu